quarta-feira, 4 de abril de 2012

Transferência? E agora? (por Paula)


Por Paula


E então chegou a hora da mudança. Pra mim, o mais difícil foi dizer tchau pra família, pros amigos, pra uma vida inteira sempre no mesmo lugar. Foi difícil, mas eu tinha a certeza de que estava fazendo a coisa certa.

Bom, não tínhamos muito para transportar. Como morávamos em um apartamento mobiliado, o que tínhamos era uma TV e um microondas. Pratos e copos eram da minha sogra, e foram devidamente devolvidos. (Explico: só ficávamos juntos na hora de dormir. Eu trabalhava o dia todo, ele também. Com as famílias morando na mesma cidade, tanto a minha quanto a dele, sempre fazíamos as refeições com eles. Quase nunca comíamos em casa)


Voltando, então. O que tínhamos que fazer era organizar as roupas, sapatos e alguns presentes que ganhamos dos amigos para nossa casa nova e partir. Não precisamos de caminhão de mudança, nem nada.

Uma dica é pesquisar se há algum conhecido indo para a cidade em que você foi transferido, ou se vai para algum local próximo. No nosso caso tinha. Um amigo do meu sogro ia ser transferido para Xanxerê. Ele sim ia contratar mudança e pedimos a ele se não seria possível levar umas caixas pra gente. Despachamos quatro caixas com a mudança deles.

O restante foi dividido em dois carros. O meu marido seguiu primeiro para São Miguel do Oeste.

Uma outra dica é abrir mão do período de trânsito. 30 dias são realmente espetaculares para estar com a família e amigos e resolver tudo com calma. Mas conseguir, com segurança, uma casa na vila militar vale muito mais a pena. Sendo assim, despache o maridão, e adiante a mudança. Assim, você evita de pagar aluguel alto.

Ele se apresentou, trabalhou cinco dias e pediu férias. Daí ele voltou para me buscar. No meu carro, seguiu o restante das coisas.

Compramos tudo o que precisamos em São Miguel do Oeste. Vale lembrar aos casais recém formados, como eu era, que realmente vale a pena fazer isso. Outra dica é comprar tudo a vista. Parcelas tendem a deixar o preço final do produto mais caro. O dinheiro da transferência ajuda e muito na hora de negociar com o vendedor.

Outra coisa. Aos que juntaram as escovas de dentes antes da transferência, façam um chá de casa nova, ou de panela, e solicitem aos amigos o presente em dinheiro. Parte das nossas coisas foram compradas com essa verba amiga.

Outra dica é ir devagar. Pra quem está recém casado, e longe da família, não há a necessidade de ter a casa 100% montada. Comece pela cozinha e quarto. O local das refeições e o do descanso devem estar impecáveis. Depois, com o tempo, vá ajeitando o resto da casa devagar.

Muita pesquisa aliada a muita disposição foram peças chaves para a montagem da minha casa, e deixaram a minha transferência mais divertida. Assim, eu conheci a cidade, as pessoas, e fui me ocupando até conseguir arrumar um emprego. 

1 comentários:

Suelen disse...

Oi Paula, achei o blog de vocês e estou começando a ler todos os posts, me identifiquei contigo pois me encontro numa situação semelhante... Casamos em novembro do ano passado morávamos no RS em Uruguaiana, e fomos transferidos para o Rio. Eu fiquei meio triste no início mas vamos lá né... Hj já vai completar um ano que estamos aqui no Rio e eu já estou rezando pela próxima transferência hehehehe Não consegui me adaptar muito aqui, como já comentei em outro post falando sobre o RJ da Carol... mas toda a experiência é válida e estar longe da familia, apenas o casal é muito gratificante pois nos fortalece e une ainda mais né?
A tua dica sobre abrir mão do trânsito para tentar um PNR é muito importante, queria eu ter pensado nisso antes... sinto que vai demorar ainda pra conseguirmos algum SEGURO, pois não gostei de alguns pnr para SGT que vi aqui.. e tem ainda o negócio de ter apenas um nro limitado para cada regimento/esqd o que é muito chato... estamos pagando quase 800 reais de aluguel mas o apto é muito seguro e com garagem, uma coisa rara por aqui perto da vila militar... mas é isso vou passar a acompanhar o blog.. bjo pra vocês!!

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