quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Enquanto isso: na fila das Americanas...


Por Carol Ribeiro

Hoje em dia as crianças estão muito “espirituosas”, diz um tio meu que é professor em um colégio em Resende-RJ. Tenho experiências vivas dentro de casa, onde meus dois filhos dizem cada coisa que me fazem ficar de boca aberta, eu e minhas amigas... rsrsrs

Falando de Ana Clara (minha filha mais velha) que em outubro completará 9 anos, sinceridade sempre foi uma característica marcante na sua personalidade. E com certeza isso já me fez passar por cada CASO INUSITADO... Minhas amigas que o digam!!! Então hoje resolvi contar um dos primeiros constrangimentos que passei desde que ela começou a falar, por volta de 2 ou 3 anos, esse “caso” vive na minha recordação e vou dividi-lo com vocês.


Era um final de semana à noite, morávamos em Recife-PE e decidimos ir ao shopping passear. Naquela época não íamos muito, pois Ana Clara era muito agitada e sempre que entrávamos numa dessas lojas de departamento ela derrubava tudo o que via pela frente. Mas como precisávamos comprar um presente e uns itens para casa resolvemos ir às lojas americanas do Shopping Tacaruna que se localizava perto da nossa casa. Esse shopping fica nos limites de Recife e Olinda, então daí dá pra imaginar que ele sempre fica cheio durante a semana e final de semana explodindo.

Eu e meu marido respiramos fundo e entramos na tal loja, fizemos as compras que deveríamos fazer e ao pagar vimos a fila Quilométrica que se formava junto aos caixa e Ana Clara não estava mais na idade de nos permitir pegar a fila preferencial. Que outra maneira senão esperar??? Não podíamos desistir da compra, não daquela vez. Sem alternativa, adentramos na fila e ficamos ali um tempo que parecia interminável.

Quem já ficou preso numa fila dessas sabe do que estou falando, a fila é tão grande que eles organizam como se fosse um sanduíche e você fica prensado sem poder sair e do lado de um monte de gente que nem conhece. Ana Clara estava na altura da minha cintura e não aceitava mais ficar no colo de maneira nenhuma. De repente me bate um desespero e começo a ficar nervosa por estar no meio de tanta gente e a batata recheada que comemos na praça de alimentação já fazendo efeito. Pensei: “Corro pro banheiro?” Impossível, não daria tempo. Então o melhor seria soltar um “punzinho” (kkkkkkkkkk) bem silencioso, que com certeeeeeza absoluta ninguém escutaria. Foi o que fiz e com certeza ninguém escutou, exceto pelo fato da Ana Clara, como eu disse antes, estar na altura da minha cintura e se virar pra mim perguntando em alto e bom som:

- MAMÃE, VOCÊ PEIDOU???

- Não querida, se enganou.

- ME ENGANEI NÃO, PEIDOU SIM! SUA PEIDONA!!!KKKKKKKKKKKKKKKK

Será que alguém pode imaginar como me senti? Meu marido rindo e todo mundo que estava em volta e escutou estava soltando gargalhadas. Fiquei vermelha como um pimentão, não consegui segurar minha gargalhada e se me lembro nunca tinha me sentido tão constrangida em toda minha vida.

3 comentários:

Anônimo disse...

não essas crianças!minha filha saiu com uma também esses dias, aluguei para uma cliente somente a cama-elástica pois ela disse que decorar ela sabia,como era somente a cama-elástica levei a Amanda junto ,chegamos no lugar da festa ela olhou para a mulher e perguntou,mãe porque está tão feia aquela decoração,eu não sabia oque dizia..dei uma rizadinha e não falei nada..

The End disse...

Coisas de Ana Clara....já fui vitima de sua boca super sincera....kkkk é hilário

Katiane de Oliveira disse...

Eu também já fui vítima da sinceridade das crianças, os pais ficam sem saber o que fazer, mas é super normal, para não levar numa boa, só se a pessoa for muito cheia de "dedos", kkkkk

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