Por Carol Ribeiro
Hoje
em dia as crianças estão muito “espirituosas”, diz um tio meu que é professor
em um colégio em Resende-RJ. Tenho experiências vivas dentro de casa, onde meus
dois filhos dizem cada coisa que me fazem ficar de boca aberta, eu e minhas
amigas... rsrsrs
Falando
de Ana Clara (minha filha mais velha) que em outubro completará 9 anos,
sinceridade sempre foi uma característica marcante na sua personalidade. E com
certeza isso já me fez passar por cada CASO INUSITADO... Minhas amigas que o
digam!!! Então hoje resolvi contar um dos primeiros constrangimentos que passei
desde que ela começou a falar, por volta de 2 ou 3 anos, esse “caso” vive na
minha recordação e vou dividi-lo com vocês.
Era
um final de semana à noite, morávamos em Recife-PE e decidimos ir ao shopping
passear. Naquela época não íamos muito, pois Ana Clara era muito agitada e
sempre que entrávamos numa dessas lojas de departamento ela derrubava tudo o
que via pela frente. Mas como precisávamos comprar um presente e uns itens para
casa resolvemos ir às lojas americanas do Shopping Tacaruna que se localizava
perto da nossa casa. Esse shopping fica nos limites de Recife e Olinda, então
daí dá pra imaginar que ele sempre fica cheio durante a semana e final de
semana explodindo.
Eu
e meu marido respiramos fundo e entramos na tal loja, fizemos as compras que
deveríamos fazer e ao pagar vimos a fila Quilométrica que se formava junto aos caixa
e Ana Clara não estava mais na idade de nos permitir pegar a fila preferencial.
Que outra maneira senão esperar??? Não podíamos desistir da compra, não daquela
vez. Sem alternativa, adentramos na fila e ficamos ali um tempo que parecia
interminável.
Quem
já ficou preso numa fila dessas sabe do que estou falando, a fila é tão grande
que eles organizam como se fosse um sanduíche e você fica prensado sem poder
sair e do lado de um monte de gente que nem conhece. Ana Clara estava na altura
da minha cintura e não aceitava mais ficar no colo de maneira nenhuma. De
repente me bate um desespero e começo a ficar nervosa por estar no meio de
tanta gente e a batata recheada que comemos na praça de alimentação já fazendo
efeito. Pensei: “Corro pro banheiro?” Impossível, não daria tempo. Então o
melhor seria soltar um “punzinho” (kkkkkkkkkk) bem silencioso, que com
certeeeeeza absoluta ninguém escutaria. Foi o que fiz e com certeza ninguém
escutou, exceto pelo fato da Ana Clara, como eu disse antes, estar na altura da
minha cintura e se virar pra mim perguntando em alto e bom som:
-
MAMÃE, VOCÊ PEIDOU???
-
Não querida, se enganou.
-
ME ENGANEI NÃO, PEIDOU SIM! SUA PEIDONA!!!KKKKKKKKKKKKKKKK
Será
que alguém pode imaginar como me senti? Meu marido rindo e todo mundo que
estava em volta e escutou estava soltando gargalhadas. Fiquei vermelha como um
pimentão, não consegui segurar minha gargalhada e se me lembro nunca tinha me
sentido tão constrangida em toda minha vida.
3 comentários:
não essas crianças!minha filha saiu com uma também esses dias, aluguei para uma cliente somente a cama-elástica pois ela disse que decorar ela sabia,como era somente a cama-elástica levei a Amanda junto ,chegamos no lugar da festa ela olhou para a mulher e perguntou,mãe porque está tão feia aquela decoração,eu não sabia oque dizia..dei uma rizadinha e não falei nada..
Coisas de Ana Clara....já fui vitima de sua boca super sincera....kkkk é hilário
Eu também já fui vítima da sinceridade das crianças, os pais ficam sem saber o que fazer, mas é super normal, para não levar numa boa, só se a pessoa for muito cheia de "dedos", kkkkk
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