Por Paula
Bom, para quem ainda não sabe, serei mamãe. E falta bem pouco pra isso.
Entre enxoval, decoração, orçamento, fraldas, uma grande dúvida pairou no ar:
onde ganhar o bebe? Perto ou longe da família? Claro que estar perto dos seus
entes queridos é sempre bom e dá muita segurança, principalmente se você, assim
como eu, é marinheira de primeira viagem. Mas é preciso levar em conta muitos fatores
na hora de tomar essa decisão.
No meu caso, foi bem fácil. Como meu marido tinha um curso para fazer
em Brasília, e de duração de cinco meses, claro que foi fácil e rápido optar
por ter meu bebe pertinho da minha família, que também reside na capital
federal. Mas eu também poderia ter optado por ficar na minha cidade, onde tenho
a casa arrumada, o quartinho decorado, e tudo o mais. Só que ter o bebe perto
do marido e com o amparo da família, ainda mais sendo o primeiro filho, dá
muito mais segurança para a mãe e consequentemente mais serenidade parao bebe.
Para quem o marido não vai estar em curso, a opção é levar os parentes
para dentro de casa. Mas cuidado. Muitas vezes, na ânsia de ajudar, muitos
podem nos deixar mais nervosas e ansiosas, e acabar por atrapalhar, ao invés de
ajudar.
Não é mistério, nem novidade pra ninguém que a grávida deve ter uma
gestação tranquila, e logo após o parto a tranquilidade deve permanecer. Um
momento de estresse pode deixar a mãe insegura, o bebe agitado, podendo vir até
a secar o leite da mãe. Então preparar a família, abrir o jogo com os parentes
mais afoitos e estabelecer limites também são decisões importantes que devem
ser tomadas antes da chegada do(a) pequeno(a).
Ninguém nasce sabendo de nada. Aprendemos com o tempo. E ser mãe não
tem manual. Aceitar ajuda, ouvir conselhos ou por alguns breves momentos até
deixar que os outros façam, não é passar um atestado de péssima mãe. Muito pelo
contrário. Apenas o que se deve levar em conta é não se deixar violar, ou seja,
não deixar que a ajuda seja um fardo pra você, que venha com o peso de você se
sentir incapaz de cuidar do seu filho. Daí vem a importância de estabelecer
limites. Uma boa conversa amigável tende a resolver tudo. E o marido tem um
papel importante nessa hora. Vocês precisam ter bastante cumplicidade para que
nem toda a responsabilidade de delimitar territórios fique com você.
Pesado bem esses aspectos, carinho e colinho de pai e mãe é bom até na
hora em que nós deixamos de ser filhos e passamos a pais. Beijos e até a
próxima semana!
2 comentários:
OI PAULA,COMO ESTOU ACOMPANHANDO AGORA POUCO SEU BLOG, ENTÃO TO SABENDO TB AGORA DE SUA GRAVIDEZ, DEUS ABENÇOE A CHEGADA DE SEU BEBÊ, TUDO DE BOM EM SEU PARTO. OLHA PENSO IGUAL A VC QUANTO A TER FILHO, EU NÃO TENHO AINDA, MAS PRETENDO TER O MEU DO MESMO JEITO QUE VC. EU E MEU MARIDO SOMOS DE PERNAMBUCO. ENTÃO QUEM SABE ESPERAMOS ATÉ CHEGAR LÁ. UM GRANDE ABRAÇO MINHA LINDA, DEUS SEJA CONTIGO.
Oi Paula comecei a acompanhar seu Blog agora, e achei muito interessante. Parabéns pela gravidez ou pelo bebê, pois não sei se ele já chegou. Tenho uma princesa de 4 anos e tive está dúvida também, mas acabei decidindo em ter em Corumbá mesmo onde morava, pois se não meu marido só ia ve-la durante uma semana, afinal eu só voltaria um mês depois. Não me arrependi de minha decisão mesmo ter acontecido um imprevisto de ele não ter visto ela nascer. Mas minha mãe e a bisavó dela estavam comigo e repleta de amigos que eu fiz.
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